É a homenagem de Haroldo Barboza ao Dia dos Pais.
Valeu, Haroldo
Valeu, Haroldo
Quantas vezes fiz gazeta
Deixando de ir à escola
Deixando de ir à escola
Os livros faziam a baliza
Do gostoso jogo da bola.
Chegava em casa suado
Alegando atraso do bonde
A caneta ainda nova,
Perdia-a, não sei onde.
No lugar do estalo secoDa ponta do velho couro
No rosto sentia o calor
Das palavras doces de ouro.
Mas um dia a vida cessou
E sua alma, levou a morte
E eu, que pude conhece-lo,
Agradeço a Deus esta sorte.
Sinto falta das palavras
E daquela bronca que dói
Descanse ao lado dos anjos,
Meu PAI amigo, meu herói.
1 comments:
Lágrimas! Sabe seu Lailo? Meu pai e minha estão vivos e o meu amor por eles é tanto que "dói" só de imaginar que um dia não vou ter mais eles perto de mim... abraços
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