Meus amigos ficam me mandando essas porcarias de e-mail com assuntos escabrosos. Francamente, eu tenho que liberar isso imediatamente se não meu fígado é que sofre. Aí, mermão, vou te repassar o problema.
Crédito ou débito?
A ministra Matilde Ribeiro transforma o cartão de crédito pago pelo governo em um segundo salário
Fábio Portela
A cota da ministra
Em 2007, a ministra Matilde Ribeiro gastou 171 500 reais no cartão de crédito pago pelo governo. Fez até compras no free shop
126 000 reais aluguel de carros
35 700 reais hotéis e resorts
4 500 reais bares, restaurantes e até padaria
460 reais free shop
4 800 reais despesas diversas
171 500 reais total
A assistente social Matilde Ribeiro é uma das ministras mais longevas do governo Lula. Ela comanda a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial desde março de 2003. Apesar de estar há tanto tempo no cargo, o que ela faz em Brasília ainda é um mistério.
Recentemente, abriu-se uma chance de preencher essa lacuna. É possível traçar um retrato detalhado das ações e dos hábitos da ministra com base na fatura do seu cartão de crédito corporativo. O uso desse tipo de benefício é concedido aos funcionários que ocupam os cargos mais altos da Esplanada e do Palácio do Planalto. Serve para que eles paguem algumas despesas decorrentes do exercício da função. No fim do mês, a conta é enviada ao Tesouro. Estaria tudo certo se o cartão fosse usado com critério, mas tem sempre aqueles que exageram. Matilde está entre eles. Fechadas as contas de 2007, descobriu-se que ela torrou 171.500 reais no cartão pago pelos contribuintes. Foi de longe a ministra mais perdulária da Esplanada. Em média, foram 14.300 reais por mês, mais do que seu salário, que é de 10.700 reais. Isso, sim, é que é emenda no orçamento.
Recentemente, abriu-se uma chance de preencher essa lacuna. É possível traçar um retrato detalhado das ações e dos hábitos da ministra com base na fatura do seu cartão de crédito corporativo. O uso desse tipo de benefício é concedido aos funcionários que ocupam os cargos mais altos da Esplanada e do Palácio do Planalto. Serve para que eles paguem algumas despesas decorrentes do exercício da função. No fim do mês, a conta é enviada ao Tesouro. Estaria tudo certo se o cartão fosse usado com critério, mas tem sempre aqueles que exageram. Matilde está entre eles. Fechadas as contas de 2007, descobriu-se que ela torrou 171.500 reais no cartão pago pelos contribuintes. Foi de longe a ministra mais perdulária da Esplanada. Em média, foram 14.300 reais por mês, mais do que seu salário, que é de 10.700 reais. Isso, sim, é que é emenda no orçamento.
Matilde jura que só usou o cartão corporativo para pagar despesas de viagens oficiais. De fato, ela viaja tanto que poderia assumir o Ministério do Turismo.
No ano passado, pagou 67 contas em hotéis – média de 5,5 contas por mês.
É rara a semana em que ela não se hospeda em algum estabelecimento. Seu favorito é o confortável Pestana, um cinco-estrelas que enfeita a Praia de Copacabana. Ela esteve por lá 22 vezes no ano passado, ao custo total de 10.000 reais. A ministra também gosta de usar o cartão para pagar contas em bares, choperias, quiosques, restaurantes, rotisseries e até padarias. No Rio de Janeiro, ela adora o restaurante Nova Capela, conhecido reduto da boemia carioca, e o bar Amarelinho, que se orgulha de servir o chope mais gelado da cidade. Em São Paulo, Matilde é assídua na padaria Bella Paulista, que fica aberta 24 horas por dia e é freqüentada pelos notívagos paulistanos. Nas refeições, ninguém pode acusá-la de abandonar a bandeira da igualdade racial: ela usou seu cartão dez vezes em restaurantes italianos, nove em árabes e três em japoneses.
A maior parte dos gastos do cartão de crédito corporativo da ministra, no entanto, se refere a aluguel de veículos. Ela tem um carro oficial em Brasília e, quando viaja, não se arrisca a ficar a pé. Assim que desembarca em uma cidade, saca o seu cartão oficial e, zás, aluga um automóvel do seu gosto. Em 2007, ela usou nada menos que 126.000 reais com essa finalidade.
Curiosamente, se decidisse alugar um Vectra, o veículo mais caro oferecido pela sua locadora habitual, a Localiza, gastaria 116.000 reais por ano. Que tipo de carro será que a ministra aluga?
É rara a semana em que ela não se hospeda em algum estabelecimento. Seu favorito é o confortável Pestana, um cinco-estrelas que enfeita a Praia de Copacabana. Ela esteve por lá 22 vezes no ano passado, ao custo total de 10.000 reais. A ministra também gosta de usar o cartão para pagar contas em bares, choperias, quiosques, restaurantes, rotisseries e até padarias. No Rio de Janeiro, ela adora o restaurante Nova Capela, conhecido reduto da boemia carioca, e o bar Amarelinho, que se orgulha de servir o chope mais gelado da cidade. Em São Paulo, Matilde é assídua na padaria Bella Paulista, que fica aberta 24 horas por dia e é freqüentada pelos notívagos paulistanos. Nas refeições, ninguém pode acusá-la de abandonar a bandeira da igualdade racial: ela usou seu cartão dez vezes em restaurantes italianos, nove em árabes e três em japoneses.
A maior parte dos gastos do cartão de crédito corporativo da ministra, no entanto, se refere a aluguel de veículos. Ela tem um carro oficial em Brasília e, quando viaja, não se arrisca a ficar a pé. Assim que desembarca em uma cidade, saca o seu cartão oficial e, zás, aluga um automóvel do seu gosto. Em 2007, ela usou nada menos que 126.000 reais com essa finalidade.
Curiosamente, se decidisse alugar um Vectra, o veículo mais caro oferecido pela sua locadora habitual, a Localiza, gastaria 116.000 reais por ano. Que tipo de carro será que a ministra aluga?
Matilde utilizou o cartão de crédito do governo até para fazer compras em free shop. Em 29 de outubro, gastou 460 reais em um desses estabelecimentos.
Questionada por VEJA, a ministra disse que, na ocasião, usou o cartão pago com dinheiro público "por engano" e que "o valor já foi ressarcido à União".
Ela passou pelo free shop na volta de uma de suas muitas viagens ao exterior.
Em 2007, Matilde visitou Estados Unidos, Cuba, Quênia, Burkina Faso, Congo e África do Sul. Na semana passada, estava no Senegal. Quem sabe até o fim deste ano ela não descola também um cartão de crédito internacional?
Questionada por VEJA, a ministra disse que, na ocasião, usou o cartão pago com dinheiro público "por engano" e que "o valor já foi ressarcido à União".
Ela passou pelo free shop na volta de uma de suas muitas viagens ao exterior.
Em 2007, Matilde visitou Estados Unidos, Cuba, Quênia, Burkina Faso, Congo e África do Sul. Na semana passada, estava no Senegal. Quem sabe até o fim deste ano ela não descola também um cartão de crédito internacional?
O pior é que meus amigos petistas (ou ainda pior, lulistas) continuam clamando que "o PT é meu pastor, nada me faltará!"
4 comments:
realmente você tá impussiviu!!!
viu lá sobre a saga da just one of those things??? - êta titulozinho difícil de articular.
vc é o meu pastor. acho melhor assim. confio mais nisso. pelo menos vc é de nilópolis um dos cantos do mundo mais sonoros, na minha modesta opinião sambeira. bj.
Os tais cartões corporativos são utilizados, infelizmente, não para os fins a que se destinaram, despesas urgentes ou sigilosas, mas sim gastos perdulários com hotéis de luxo, restaurantes, aluguel de carros, etc. E ainda são feitos saques em dinheiro vivo cuja destinação é desconhecida, embora supostamente sejam para pequenas despesas de impossível ou dificil comprovação. Mas esses saques, já li a respeito, alcançam milhões de reais por ano, o que é inexplicável em se tratando de despesas triviais...
Um abraço do
Juca
Cuidado, nem todo pastor é confiável. Quanto a samba, eu sou doente do pé. Ainda bem que não sou ruim da cabeça.
Cante aí:
Quem não gosta de samba,
Bom sujeito não é,
É ruim da cabeça
ou doente do pé.
Se fosse mesmo somente num free shop, vá lá... mas foram gastos muitos reias com coisas do nosso querido Paraguai...rss...
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