Meu pai era marceneiro dos bons, autor de finas obras. E eu tenho serragem correndo nas veias, tenho certeza. Vez por outra serro uma madeirinha.
Ele depois se tornou motorista. Eu ficava inconformado quando, viajando com ele, via os outros carros nos dando poeira. Mas caminhão é lento assim mesmo.
Quando eu tinha um gol GL novo certa vez andei junto com um gol GTI, à noite, na Via Dutra, ambos a 170 km/h. Irresponsavelmente emocionante. Agora não faço mais isso, mesmo porque não tenho mais "carro". O meu dá, no máximo 130 km/h descendo a ladeira. Gosto muito de dirigir. E tenho medo de pegar um carro zero novamente. Será que eu me conheço?
Minha primogênita inventou neste final de semana de passear de parapente. Que deu nela? Será que a personalidade de falcão do pai influenciou a suave andorinha? Eu acho que ela estava um tanto medrosa. Seu sorriso denotava um certo nervosismo. O que acham vocês?
12 comments:
Olá Luiz.
Pensei a mesma coisa que você sobre uma política de marketing no blogblogs. Cheguei a conhecer alguns, alguns bons e outros nem tanto. Não sei se chegates a acessar o meu, se o fez, o fez no endereço antigo. Se tiveres disposição, sinta-se absolutamente convidado a conhecer a minha casa nova.
Não pude ver o vídeo nesse computador, mas aposto que o sorriso, mesmo denotando nervosismo, mostrava a coragem e a felicidade de estar lá em cima.
Um abraço e parabéns pela iniciativa de incentivar e integrar os bloguistas mais novos.
Existem três padrões, ao meu ver, para situar uma pessoa aficionada das alturas (vôos, saltos, surf aéreo). Isso sem que partíssemos para aquela definição de quem simplesmente torce o nariz e fala: “são uns loucos... arriscando a vida!”.
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Um deles seria explicado pela tão propalada “adrenalina”. Enquadra-se naquela coisa da idade, do desejo de superar a si próprio ou mesmo de a pessoa se propor a viver intensamente.
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Em segundo lugar eu colocaria o prazer de voar nos moldes de John Travolta, que parece já ter acumulado mais de 5 mil horas de vôo em seu 707 – e eu nem sei a dimensão disso, só sei que li na internet. Eu diria que ele quase estaria num nível filosófico, a exemplo de um escritor chamado Richard Bach (autor de “Fernão Capelo Gaivota”, “O Dom de Voar”, etc). Este último construiu toda uma postura de vida sobre essa paixão e se tornou um filósofo (parece que ele sempre se identificou como bisneto - ou tataraneto - de Bach, o grande gênio da música erudita).
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Já essa corajosa jovem do vídeo “inventou neste final de semana de passear de parapente”, ficando visível (a partir das imagens) que ela parecia orientar o instrutor no sentido de que nos próximos saltos/vôos poderiam tentar “aquela direção vindo do lado de lá”, ou até mesmo acompanhar o trajeto daquele grupo de pássaros “lá longe”. E quase que a vi reclamando da pouca altitude de onde principiaram o salto/vôo. Seria o terceiro dessa minha seqüência sobre os padrões, que abrangeria as outras duas, mas que certamente teria como melhor definição “a personalidade de falcão” traduzida na memória genética que “influenciou a suave andorinha”.
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A única falha que percebi no vídeo é que, por causa da altitude, fiquei meio zonzo.
Vou recomendar para Beth, que vive fugindo de um certo voo!
Vc é que a vê como andorinha...
Oi!
Ai que delícia!
Meu sonho é voar de parapente, asa delta, para-quedas. A sensação de liberdade deve ser ótima!
Prometo não passar memes p/ o senhor politicamente incorreto! hahaha...
Bjos
Eita! Ela é muito corajosa! Tenho pavor de altura rsrsrsrsrs, jamais faria. Beijos e boa noite! :D
admiro quem gosta das alturas, adoro balonismo, mas tenho horror à altura e não subo nem em escada para trocar lâmpada...
Meu pai também era marceneiro ... mas neste caso eu não segui o ofício... bem um prego sei pregar sim e tirar umas fitas na madeira, também ...lol...
Conhecendo o blog já há algum tempo (obrigado também pela retribuição que me faz visitando o meu), só hoje reparei que não o tinha ainda adicionado ao blog-roll. Agora já está!
Nossa, que legal.....Isso aí, ela já esta descobrindo as coisa boas e saudáveis da vida, não tem coisa melhor do que o esporte para nos proporcionar isso.Parabéns pela filhota!!
Muito maneiro!!! Não achei nervosa. Morei em São Conrado muitos anos e meu pai chegou a fazer vôo livre, mas eu nunca voei porque me cago todo com altura ahahahaha
Olá meu amigo!
Falta você voar, sua filha já deu o pontapé inicial.
Abraços
Edu Gomes
Ô Edu,
reparou que o post se chama "Filho de peixe"?
Com a metade da idade dela eu já voava com minhas próprias asas e um poderoso motor Lycoming de seis cilindros.
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