O ministro Altemir Gregolin (Pesca) negou nesta quarta-feira o uso indevido de seu cartão corporativo, que considerou o instrumento "mais transparente" para o pagamento de despesas.
O gasto de R$ 512,60 em uma churrascaria de Brasília, em 19 de dezembro de 2006 - debitado na fatura do cartão apenas no mês seguinte - foi justificado por Gregolin por estar acompanhado da delegação chinesa, com a qual fechou um acordo de cooperação.
Para explicar despesas que somam R$ 222,85 em restaurantes do Rio de Janeiro, na Quarta-Feira de Cinzas do Carnaval de 2007, Gregolin usou o mesmo argumento: missão oficial. Neste caso, a tarefa era acompanhar o ministro da Pesca da Noruega no desfile da escola Imperatriz Leopoldinense na Marquês de Sapucaí cujo tema era... o bacalhau.
Questionado sobre o gasto de R$ 120 com um almoço no restaurante Porcão, no dia seguinte ao desfile de Carnaval, o Gregolin rebateu. "O ministro é proibido de almoçar neste restaurante? Sigo a orientação de uso racional do cartão", defendeu-se, negando ainda o consumo de bebida alcoólica em uma choperia no interior de São Paulo, onde pagou a conta com o cartão corporativo. "Foi refeição, não foi bebida."
Convenhamos, uma micharia dessas citadas acima é coisa irrisória, risível. Sou mais a Matilde Ribeiro, ministra da Igualdade Racial. Essa escancara legal.
Puxa, uma mamata dessa até eu que não gosto de pescar achando que esse negócio de pescaria é salvo-contudo de mentiroso, até eu tô dentro. E o ministro pega cada peixão!