Lugar_RSI

AvatarLugar do Real, do Simbólico e do Imaginário
Aqui não se fala dos conceitos de Lacan e a palavra lugar deve ser pensada em sua definição matemática

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Uma festa real num lugar virtual


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O Paulo me apresentou as pessoas mas esqueci os nomes, lá se vão 23 anos. Fomos a um magnífico sítio e ele me contou maravilhosas histórias, de uma encarniçada luta entre uma cobra e um lagarto na piscina vazia do lugar, do velho proprietário com um canivete chupando laranjas ao lado das laranjeiras, do desgosto que ele teve ao dar parte do sítio ao filho e vê-lo vender essas terras, da beleza de sua filha, o que ainda pude testemunhar. Mas eram outros tempos. Ela ponderou que ele estava sumido, mas eram compromissos do trabalho, ele respondeu. Agora que estávamos em campanha política dispúnhamos de tempo para visitar os amigos.

O Paulo era meio galinha, logo veio com uma conversa enviesada pra cima da "jovem", que lhe respondeu: "seu Paulo, meu tempo já passou".

Numa outra vez em que lá estive ela me convidou para uma festa no sítio. Cheguei na minha Brasília e estacionei ao longo de inúmeros carros que estavam no caminho de acesso ladeado por bouganvílias de variados matizes. Muita gente compareceu. 

Eu me lembro, quando mais novo, de ter passado por esse sítio, cujas terras iam até o final da rua numa extensão de quase duzentos metros por cem, contra os quarenta metros que tem agora. 

Nunca mais passei por lá e tenho visto no Google Street View apenas ruínas. Quando estiver com mais tempo perguntarei aos vizinhos o que aconteceu aos moradores. Pude ver também uma faixa reclamando do lixo deitado em frente ao desmoronado muro por vizinhos desclassificados. 

As bouganvílias e os jardins foram destruídos, a casa principal foi demolida. Não consigo enxergar muito mais coisas até o final dos 100 metros de terreno, mas fotografei (comprovei) a faixa. Ela diz: "Se você tem vergonha na cara, não jogue lixo ou entulho neste local pois será processado judicialmente. Estamos de olho em você".

Como falei, há um muro em ruínas e um portão fechado a cadeado. O que desapareceu do muro foi completado com madeiras velhas e arame farpado, afora galhos de árvores abatidas. Completo descaso. O atual dono não tem muita moral para reclamar dos porconildos.


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Giacomo Girolamo Casanova

A menos de uma centena de metros do colégio ele colocava sua banca de revistas usadas - gibis e livros. Após as aulas a molecada, dos 13 aos 17 anos, passava por ali e comprava uma literatura... juvenil. Lembro que, para aprimorar meu inglês, comprei um livro com o título Doomed Demons. Eram narrativas de aviadores durante a guerra. Tradução: Demônios Condenados. Esse livro eu o emprestei ao professor de inglês mas quando fui pedir de volta ele perguntou: Você quer o livro de volta? Fiquei sem graça de dizer que só tinha emprestado.
Para os fregueses mais chegados o "livreiro" oferecia as revistinhas do Carlos Zéfiro. Eu comprei um livreto do Casanova. Falava sobre a juventude do galanteador e os ensinamentos libidinosos dados pelo seu preceptor. Narrava sua primeira decepção amorosa, com Bettina, uma menina de 13 ou 14 anos, com quem marcou um encontro mas, chegando lá, já tinha outro consumando o "ato". 

O Gilton me pediu esse livro emprestado. Não fiz caso de que ele era evangélico. O problema não era meu. Emprestei. Não demorou batem no meu portão. Era sua mãe. Muito educada, me perguntou se eu tinha emprestado o livro ao seu filho. Diante da afirmativa (ela tinha lido todo o livro, eu suponho) passou a dissertar sobre as (más) qualidades morais da Bettina, uma garota tão nova e já tão pervertida. Não lembro se tentou me dar alguma lição de moral, sei que me devolveu o livro.

Dizem que Casanova era feio, tinha olhos de touro. Seu preceptor, Malipiero, o iniciou em uma seita secreta, onde aprendeu conhecimentos cabalísticos, de numerologia, de feitiçaria e magia negra. Após entrar nesta seita, Casanova usou os conhecimentos da numerologia para ganhar nos jogos e para conquistar mulheres.

Quem souber que seita era esta, por favor, cartas à redação. Pode ser que ainda dê para mim...

Trens, trens e trens


A antiga e bela Estação Ferroviária de Vassouras

Nunca tive a curiosidade mórbida de conferir tragédias, de olhar os mortos. Por isso mesmo me arrependi naquele dia, após a aula, com dez anos de idade, de ter acompanhado a malta que foi olhar o menino atropelado pelo trem. Estava lá o buraco na testa, seu corpo estendido ao final da plataforma, no caminho aberto à travessia das pessoas. 

Há muito tempo, neste local, foi construída uma passagem subterrânea ligando as ruas que margeiam a ferrovia, que está agora toda protegida por altos muros. Não há mais passagens de nível para automóveis. Construíram um viaduto e para os pedestres há uma nova passarela mais as duas antigas, que servem de acesso às estações do trem.

Soube do atropelamento de uma senhora, que eu conhecia, antes da construção do muro. Era um trecho em curva e a pessoa, um tanto surda, não ouviu o barulho do trem. Além das duas passagens de nível para veículos haviam pelo menos mais cinco passagens por onde circulavam pedestres. Quantas vítimas fatais não teriam aí sucumbido?

As populações se desenvolvem ao longo dos rios, das rodovias e das ferrovias. O que era uma pacata fazenda transformou-se num centro habitacional de crescimento vertiginoso dividido pelos trilhos da ferrovia. Com o tempo as coisas se organizam. Constrói-se um viaduto sobre os trilhos ou um pequeno túnel sob os mesmos. Mas nem tudo é tão fácil. Quem já não viu o vídeo do trem que passa dentro de uma feira livre em Bangcok? O mesmo ocorre em Maceió na famosa feira do Rato ou do Passarinho. Lá os vendedores já estão sendo retirados apesar da resistência de alguns. O viaduto e o muro são a solução.

O Brasil não tem vocação para o trem. Já se foi o tempo em que se podia ir a Minas ou a São Paulo pelos trilhos. Mesmo no Rio de Janeiro eram incontáveis as localidades servidas por esse meio de transporte. Mas é como diz meu amigo de Miguel Pereira, acabou o ciclo do café, acabou o ciclo da laranja, acabou o milho, acabou a pipoca; quem irá subsidiar o trem? O governo é que não é. Aliás, quase toda a malha ferroviária do país está destruída.

Há informações que o último trem de passageiros deixou a estação de Vassouras em 30/11/1970. Atualmente ela abriga departamentos administrativos da Fundação Educacional Severino Sombra. Abaixo vai a foto. Uma época romântica. Parece coisa fora do contexto mas eu não podia deixar de incluir essa informação. Vassouras é um lugar por onde passo semanalmente.


O Brasil não gosta de trens. Vamos deixar esse "trem", como dizem os mineiros, para civilizações mais adiantadas, a França, por exemplo, a maior malha ferroviária do mundo. Confiram aqui.

É bem verdade que agora nos acenam com o trem bala. Mas querem saber? Acho que vislumbraram apenas mais uma oportunidade de "negócio", se é que me entendem...

Harvard x Stanford


Harvard University

Stanford University


Há posts que se transformam em e-mails e e-mails que viram posts. O assunto compartilhado quase sempre é anônimo. Eu, teimosamente, vou em busca da autoria, somente para descobrir que o assunto já foi o assunto de uns 399 blogs e que nenhum autor foi citado. Mais: a coisa é tratada até como lenda. Seria talvez uma espécie de fábula, com o ensinamento de que, a partir da aparência das pessoas, não se deve antecipar julgamentos. 

O remetente, meu amigo Luzardo, tem plena certeza de que muito poucos têm conhecimento do episódio que segue. 

Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão, já desbotado, e seu marido trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard. Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.

A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente – disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo – respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.

A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e ela, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora – disse ela.

O presidente suspirou com irritação, mas concordou. Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório.
Com o rosto fechado, ele foi até o casal.

– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano – disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora – disse rudemente o presidente – não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu; se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não – respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.

O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida ideia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?
O marido concordou.

O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso.
Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.

"A única instituição que se confunde com o Homem é seu caráter!"
Por isso não generalize, nem emita pareceres e conceitos precipitados sem conhecer toda a verdade, mas acima de tudo, jamais confunda um homem com a Instituição que ele pretende representar, ainda que ele considere esta possibilidade.

Em um dos inúmeros blogs que divulgaram o relato acima há uma correção do roteiro. As coisas não teriam sido bem assim. Leiam "Cheque a veracidade antes de escrever ou falar". 

A Rutinha

O Américo dando uma porrada no barato galanteador e a Rutinha fazendo cara de paisagem

Rute (ou Ruth?) era a garota mais cobiçada (???) pela molecada de 10-11 anos da Escola Municipal Mendonça Lima. Ela morava na atual rua Joaquim Máximo Soares, na segunda casa a partir da Getúlio Vargas e eu me recordo de tê-la visto muitas vezes à janela, quem sabe, pensando no seu príncipe encantado...

Não acredito que a sua formosura tenha sido cantada por bardos apaixonados em alguma terra distante, mas o fato é que um primo morador de Mesquita, uma localidade um tanto ou quanto afastada, veio um dia me dizer que estava namorando a Rutinha. Esse primo era metido a conquistador, tinha uma aparência de galã de cinema mudo. E mais não disse nem lhe perguntei. Numa das idas lá em casa deve ter passado pela janela da diva e ter cascateado algumas frases de efeito em seu ouvido.

O que eu não daria para rever a Rutinha... Se estiver viva terá seus 70 anos, creio. Estará ostentando a beleza própria da idade, mais fruto de uma velhice alcançada com venturança ou ter-se-ia convertido em uma baranga, entregue a recordações de mal sucedidos?

As ruas do município àquela época eram servidas por valas negras, esgoto a céu aberto. Na rua da Rutinha não era diferente, aquele valão largo e sombrio. Vai que passou o garoto e, deslumbrado com a beleza da moça, não se conteve e soltou o pobre galanteio: "A Rute hoje está com as coxas maduras"! Sabe você, leitor, o que isso significa? Alguma ofensa ou falta de respeito com a donzela em questão? O fato é que essa foi a interpretação do Américo, um dos inúmeros admiradores da ninfeta. E tanto quanto sua indignação permitia, partiu para o revide. Deu uma tremenda traulitada no petiz que o arremessou para o fundo da vala fétida. Se não doeu a pancada por certo o humilhou ter as vestes manchadas pelas substâncias malcheirosas.

Fui para outra escola, nunca mais ouvi falar da Rutinha. O Américo enveredou por caminhos obtusos. Tomou gosto por violar cabaços, e essa pode ter sido a parte menos cruel de sua trajetória. O certo é que aos 19 ou 20 anos encerraram sua carreira com alguns tiros, bem em frente à minha casa. Disputa por mulheres, disputa pela diamba? Não sei. Tenho certeza que a Rutinha estava fora disso.

Quem ganhará a Copa da África?

Recebido por e-mail

O Brasil pode esquecer - em 2014, dentro de casa, não será o campeão. A numerologia, ou o que quer que seja, indica que o campeão será o Uruguai. O Uruguai foi campeão em 1950, mais 2014, soma 3964. 3964 é o número cabalístico.

 O Brasil ganhou a Copa do Mundo em 1994; antes disso sua última conquista do título foi em 1970. Se você somar 1970 e 1994 dá 3964.
A Argentina ganhou sua última copa do mundo em 1986; antes disso, só em 1978. Somando 1978 + 1986 dá 3964.

Já a Alemanha ganhou a sua última copa em 1990. Antes disso foi em 1974. Somando 1990 + 1974 dá 3964.

Que numerozinho cabuloso, não?

Seguindo esta lógica, poderia se ter adivinhado o ganhador da Copa do Mundo de 2002, pois este teria que ter sido o vencedor da copa de 1962!
Conferindo: 3964 -2002 = 1962. E o ganhador da copa em 1962 foi o Brasil!

Realmente, a numerologia parece funcionar... E quem venceria a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul?

Resposta: 3964 - 2010 = 1954. E quem ganhou em 1954?.... Alemanha!!!

Mas vejam os números da Itália, campeã em 1934, 1938, 1982 e 2006. Será a exceção que confirma a regra? Neste domingo 11, ou mesmo antes, poderemos estar certos disso.

Você é um cabra da peste?


Eu, como nordestino (falsificado) que sou, nunca me preocupei com o significado da expressão "cabra da peste". Sempre ouvi falar mas nunca achei que a pessoa denominada fosse boa ou má. Tudo indica que a associação com "peste" surgiu por causa da má fama da cabra, considerada um animal simpático ao diabo na tradição sertaneja. Vale lembrar que os nordestinos também usam a palavra "peste" para nomear doenças graves. Alguns especialistas defendem outra hipótese. A expressão seria uma variação de "cabra-de-peia", também usada para indicar a valentia do nordestino, que apanhava sem reclamar. "Depois de açoitada com a peia (chicote), a vítima era obrigada a beijar o açoite na mão do seu algoz", diz o etimologista Deonísio da Silva, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
O texto destacado em vermelho foi retirado do endereço MUNDO ESTRANHO.

Há algum tempo escrevi um post chamado A Ciência do Palavrão, que focalizava o que é considerado palavrão no nordeste. Nunca elogie uma senhorita dizendo que ela é uma bela RAPARIGA. Chamá-la de puta lhe trará bem menos aborrecimentos.

Na semana passada um freguês (ele compra queijos na loja), daqueles que não têm pressa, levou um dedo de prosa comigo. E não sei por que motivo contou a seguinte história:

"Certo dia foi admitido na firma um marceneiro novo. Nos primeiros dias ele se mantinha arredio mas aos poucos foi se soltando. Disse-lhe que a turma gostava de uma brincadeira, de uma molecagem, que ele não estranhasse. Ele disse que também gostava de brincar, não tinha problemas.

Numa bela manhã, à guisa de cumprimento, falei: Como vai, 'cabra da peste'?
Senti que ele fechou as feições e nada respondeu. Mais tarde alguém me passou o recado de que o novo funcionário queria falar comigo. Ele estava no segundo pavimento. Subi as escadas e quando o divisei vi que estava com um braço às costas.
- Qual é a novidade?, perguntei.
Ele tinha na mão escondida um formão. Brandindo a ferramenta cravou-a na bancada dizendo:
- Você me chamou de cabra da peste, xingou a minha mãe e quem xinga minha mãe, morre!
Aproveitei que o formão ficou preso na bancada e desci apressadamente as escadas contando aos colegas o que havia acontecido".

Nesse momento eu interrompi:
- Cabra da peste não tem nenhuma relação com a mãe ou xingar a mãe. Esse cara era maluco.

O relato continua:
"No dia seguinte chegou a polícia na oficina procurando pelo novo empregado.
- Está lá em cima, falou o encarregado.
Mas lá de cima ele avistou os policiais. Juntou suas ferramentas rápido e nem as roupas levou. Escapou pelos fundos, por outra rua, vestido com o macacão de trabalho. Nunca mais se ouviu falar dele. Segundo os policiais, matou duas ou três pessoas lá na boa terra".

"Tudo está bem quando acaba bem", é uma peça de Shakespeare. Felizmente hoje tenho um bom freguês, também bom de papo, que me conta histórias do tipo, mas que ele passou um sufoco, isso passou. Por achar que estava agradando a um cabra da peste.

Não é um post, é uma colcha de retalhos, por isso tantas tags

Começo falando do Babylon. Fui procurar complain about e recebi o English-English, o English-French e a tradução para o russo. Esses são os idiomas com os quais costumo flertar, sem ter intimidade com nenhum deles; e o Babylon sabe disso. No entanto sua tradução é meio de índio: "mim procurar tradução essa"... Nesse particular prefiro o Windows Live Translator, sua tradução é menos linguagem de robô... ou de índio. Uma inconveniência - todas as traduções são de e para o inglês, exceção feita, naturalmente, para o inglês-português e francês-alemão. O Babylon não precisa ser informado, ele reconhece qual o idioma do texto a traduzir. O Babylon vale cada centavo pago por ele. E, puxa, eles bem que podiam me dar uma cópia por esse comercial grátis que estou fazendo, "sem nenhum interesse", a não ser o de fornecer uma informação de utilidade para os leitores.

Quando, na Roma antiga, começaram a aparecer os problemas sociais, para desviar a atenção da população criou-se a política do Pão e Circo. Houve entre nós um tempo em que o pão era caro e o circo era fraco; a seleção brasileira de futebol, escalada para fazer a população esquecer as agruras do dia-a-dia, não ganhava de ninguém. Se hoje a seleção de futebol ainda não tem a confiança dos brasileiros pelo menos chegou-se a um consenso quanto ao pão. Diz-se que em 2010 o Bolsa-Família atenderá a um em cada três brasileiros. A paranóia do futebol não foi descartada; deslocou-se para o âmbito regional, Flamengo no Rio e Coríntians em São Paulo, para ficar nesses dois. O "script" funcionou com precisão cirúrgica - vista grossa dos juízes para os pequenos pecados do time da "casa", a lei (cartão amarelo) para o "adversário". Logo na primeira rodada do Estadual o Flamengo teve um gol contra si anulado pelo bandeirinha que alegou impedimento do adversário, quando haviam TRÊS jogadores do time carioca dando condição. Consta que em São Paulo também rolaram algumas lambanças.

Definitivamente estou viciado no Twitter. Sigo quem acho que pode me acrescentar alguma coisa e não fico aborrecido se eles não me seguem; por outro lado alguns me seguem mas não serão seguidos. Vida bandida.
Existem muitos sem noção no Twitter. Seguem a mil e são seguidos por menos de cem, às vezes têm pouquíssimas atualizações. Então para que querem ser seguidos?
Estou em http://twitter.com/lulasi. Faça seu cadastro, é muito fácil, e comece a me seguir.
Para que serve o Twitter? Para indicar links, para enviar mensagens para as pessoas, públicas ou privadas, para se conectar com pessoas que tenham interesses comuns conosco

Chuvas em Santa Catarina

Santa Catarina pede doação de água potável, médicos voluntários e dinheiro

Noticiário da Folha online

A Defesa Civil de Santa Catarina pediu doações de água potável, médicos voluntários e dinheiro aos municípios atingidos pelas chuvas. Com acessos interditados, há, no entanto, dificuldade para a entrega dos materiais. Com isso, Defesa Civil Estadual pede para que os interessados priorizem as doações em dinheiro nas contas bancárias.

A Defesa Civil informou três contas bancárias para receber doações para compra de mantimentos. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas seguintes contas:

Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7;
Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0;
Bradesco Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1

Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57

O que seria a consciência negra?


Nefertiti, acima, e Cleópatra, abaixo, seriam as rainhas mais famosas do Egito antigo



Então se os egípcios eram negros, o que estaria fazendo Elizabeth Taylor no papel de Cleópatra? Dizem que a legendária beleza da egípcia foi fruto da imaginação dos romanos que queriam demonstrar que ela seduziu e corrompeu seus imperadores, que ela era uma devassa.
Dizem mais: que ela era negra, nariguda e que não tomava banhos de leite como no filme nem se suicidou picada por uma serpente.

Não pretendo aqui desenvolver nenhuma teoria sobre políticas de cotas raciais - melhor seria dizer cotas sociais -, nem estudar as origens do povo egípcio. Este artigo é apenas a narrativa do que acontece quando sigo um assunto na internet.

Meu amigo Doté Jorge pergunta
Onde está a Consciência Negra? e se pergunta, também, se valeu a pena essa suposta conquista. Eu respondo que o que se pretende, verdadeiramente, não é a igualdade mas sim evidenciar as diferenças, aumentar os muros raciais e sociais.

A Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, órgão da Presidência da República, há um ano, inaugurou um parque que custou R$ 2 milhões, mas até agora a estrutura não funciona. O memorial em homenagem a Zumbi erguido na Serra da Barriga em Alagoas, local que abrigou o Quilombo dos Palmares, está completamente abandonado.

Os discursos são bonitos e vazios. "O dia é resultado de uma série de mobilizações do movimento negro para ressaltar não apenas as contribuições culturais que os negros trouxeram ao país, mas para trazer à tona a reflexão sobre o papel de protagonismo que a população negra ocupou em nossa história", disse Giovanni Harvey, sub-secretário de Política e Ações Afirmativas da Secretaria.

Tendo pesquisado, sem entender como querem promover a Igualdade Racial, passei ao assunto seguinte, o Egito, antigo e moderno. Acredito que muitos leitores só conheçam esse país pelas pirâmides e a esfinge, também pelos filmes de Hollywood. Deixo aqui algumas cenas do Cairo às margens do Rio Nilo que capturei no Google Earth.

Muito se tem falado sobre a beleza das rainhas egípcias Cleópatra e Nefertiti, mas isso não deve ser levado muito a sério já que os artistas que reproduziam as imagens dos soberanos eram incentivados a dar uma "melhorada" na obra.


Fairmont Hotel e as torres gêmeas do Cairo - foto thieso5000

Restaurante flutuante no Rio Nilo - foto Alaeddin Faruki

Rio Nilo - foto farafir

O piloto ignorou a aerodinâmica

Recebi o video por e-mail com o título: Incrível! Você nunca viu nada igual!


Acima temos apenas uma imagem. Pode clicar nela para ampliar.


Congelei a cena quando o piloto passou entre as duas torres. Achei que ele tinha tocado a asa direita numa delas. Ou terá sido apenas a ocorrência de alguns parafusos frouxos? O fato é que ele fica com meio avião, ou menos que isso. Consegue sair do parafuso ficando de cabeça pra baixo e depois reverte essa posição. Na força do motor transforma sua máquina, por assim dizer, em um helicóptero. Ouvem-se gritos desesperados de uma pessoa em terra, antevendo a tragédia que se desenhava. O ronco selvagem da aeronave dá mais dramaticidade à cena. Já próximo do solo o piloto corta toda a mistura e o avião cai pesadamente numa aterrisagem bem mais técnica do que muitos fariam com um avião integral.

Uma pessoa corre em sua direção com as mãos na cabeça, não acreditando no que vê. Eu também não acreditei e custa crer que não tenha morrido. Isso já não é ter sangue frio, é tê-lo completamente congelado nas veias.

Dizem também que, nessas situações extremas, o anjo da guarda, literalmente, leva o avião nas costas. Para quem acredita apenas em empuxo, sustentação e gravidade essa alternativa é bem aceitável.

Um post original, ou apenas um balaio de gatos?

O Americano Tranquilo, romance de Graham Greene, que li aos 20 anos de idade, apresenta uma técnica de narração muito usada no cinema - a narrativa começa pelo meio da história, no capítulo seguinte vai ao início. É como se dividíssemos o livro exatamente em duas partes e lêssemos os capítulos alternadamente. O último capítulo do primeiro livro nos revela os porquês da sequência que já havíamos lido no primeiro capítulo do segundo livro.

Certa vez tentei aplicar esse método para apressar o estudo de um idioma. Hipoteticamente dividi o livro em três partes e estudava as lições, em paralelo. Ao contrário do livro de Graham Greene, não deu muito certo.

Eu tenho dois "projetos" para o meu blog. Eu coloquei a palavra entre aspas porque ela está sendo muito usada e abusada, e eu acho que a palavra, abusada, perde o sentido, tornando-se corriqueira. É o caso da palavra "super". Não existe mais o muito bem, só o super bem. Virou uma gíria, uma palavra da moda. E eu sou muito encrenqueiro, dispenso as palavras da moda, não bato tambor na tribo, tenho meus meios de expressão... tradicionais. Há quem ache que o super já perdeu as forças, não mais traduz com fidelidade suas emoções e esse pessoal já está migrando para o híper bem.

Minha cabeça é muito louca, eu não consigo pensar numa coisa só. Alterno fatos, datas e tenho a tendência de seguir trilhas que me ocorrem ao longo do processo de escrever. Se bem que certos detalhes sirvam para ilustrar o todo, eu temo cair na prolixidade de um Marcel Proust, aquele do "Em Busca do Tempo Perdido", ao invés de ter a objetividade de um Carlos Drummond de Andrade, "Havia uma pedra no meio do caminho. E agora, José"?

Já estou no quinto parágrafo e não falei o que queria, e antes que isso se transforme em um balaio de gatos e o leitor perca o interesse, vamos ao assunto.
Hoje organizei, braçalmente, minha coluna Mais Lidos da Semana. Os leitores que vêm aqui por pesquisa às vezes fazem entrar nessa lista posts antigos, alguns até interessantes e que foram publicados no tempo em que meus leitores cabiam na palma da mão. Já republiquei três posts antigos, mas eles eram do blog desativado SEU LALO. Pretendo fazer uma republicação sistemática nos moldes do Túnel do Tempo, do by Osc@r Luiz.
Que ninguém me chame de plagiador. Republiquei a Última flor do Lácio aos 10 de abril de 2007 e eu ainda não conhecia o Oscar. Só não posso chamar de Túnel do Tempo, aí já é demaisss.

Certo dia, quando publiquei o post "Você sabe como capturar porcos selvagens?", observei ter conseguido 173 páginas vistas, número que perdurou por longo tempo, e isso sem motivo aparente. Descobri então que um blogueiro havia colocado na sidebar um link que ficou lá por duas ou três semanas. Ele por sua vez me disse que estava sendo linkado pelo Noblat. O mar transbordou e correram alguns filetes de água para os riachos. Recentemente fui linkado pelo site Super Vasco (sniff, sniff! - onomatopéia de chororô). Eles gostaram de um post meu e publicaram uma notícia a respeito. Fui para 746 pages view. Mas a coisa já esfriou e acordei para a realidade. Mas que levei um susto, levei!

Ter um link é bom, do jeito que for - escondido, em javascript, em formato de slide, no rodapé; melhor é tê-lo na sidebar direcionado a um post e acompanhado de um breve fragmento do texto. Esta é a novidade que estou aprontando para os meus amigos, tudo de coração, sem segundas intenções, hehehe. Basta ser meu amigo e ter um pouco de paciência. Não esperem muito de mim, não corram para o Google Analytics. Sou apenas um riozinho que nem sabe se chegará ao mar.

Em busca do bronze, afinal, somos o Bronzil

E nós perdemos para os argh... gentinos. Lamentei muitíssimo, torci demais. Eu torço com o corpo todo, se a bola passar perto de mim, boto pra dentro. Coitado do gato, do cachorro, do pé da mesa ou do que quer que passe diante de mim na hora do gol. Já cheguei a chutar até a janela, só não chutei o teto.

Mas eu continuo a torcer pelo Dunga, apesar da derrota - como não botar o Alexandre Pato e o Thiago Neves para jogar de saída?

A última vez que torci pela seleção do Brasil foi em 1970. Depois disso só torço contra. A seleção servia como propaganda para a dita-dura. Apesar de muitos avanços que os milicos proporcionaram, ninguém é de ferro, muita corrupção correu durante os anos de chumbo. Muito político corrupto se criou sob as asas da repressão; um deles, de quem Brizola dizia ser um filhote da ditadura, é hoje candidato a prefeito de São Paulo.

Na Copa da Alemanha eu lavei a alma e o Lula não pôde armar seu palanque eleitoral em Berlim. Não há ninguém mais patriota do que eu mas, creiam, futebol é apenas uma higiene mental. A pátria de chuteiras, criada pelo dramaturgo e cronista esportivo Nelson Rodrigues, era apenas uma refinada bobagem.

Lula não desistiu, ainda conta com Dunga para armar um mega-palanque, talvez para a mãe Dilma. Eu também conto com o Dunga... para levar a vaca pro brejo e trazer os brasileiros para a cruel realidade.

O futuro quando será?

Você está num engarrafamento sem perspectivas a curto prazo. Não precisa buzinar desesperadamente nem ouvir a resposta desaforada: "Passa por cima"! Você agora vai literalmente "sair" por cima, isto é, se dispuser de US$ 650 mil para dar num Moller SkyCar, o carro que será lançado até 2011.
Além da carteira de motorista será exigido brevê para sair por aí com esta máquina.

Pelo tamanho de suas rodas, a não ser que haja uma considerável adaptação, esse avião não se propõe andar pelas estradas, muito menos as brasileiras.

Se você ficou curioso, veja mais detalhes aqui.

Acabou! Acabou!

Parece que estou ouvindo o narrador de um jogo de futebol, onde um dos times está se sagrando campeão, berrar ao apito final do árbitro: - "Acabou! Acabou!"
É, acabou para a Hillary, porém o jogo continua. A senadora vai anunciar neste sábado o fim de sua campanha.

Aljazeera.net/english

Hillary Clinton decidiu anunciar oficialmente o fim de sua corrida para se tornar o presidente dos Estados Unidos e endossar o rival na campanha dos Democráticos, Barack Obama.
É provável que a senadora de Nova Iorque use um evento dirigido ao pessoal de campanha dela e partidários, à tarde, (1600 GMT) neste sábado, para dar um fim à sua campanha.

Hillary e Obama mantiveram conversas privadas na quinta-feira na residência em Washington de um senador Democrata da Califórnia, embora ninguém liberasse detalhes do debate.
Obama ganhou bastante delegados para obter a nomeação do partido após as primárias em Montana e Dakota do Sul na terça-feira.
Uma declaração da campanha de Hillary Clinton na quinta-feira diz que ela "não estava buscando a vice-presidência", mas depois mudaram para "a escolha aqui é do senador Obama e só dele."

Muitos analistas dizem que o endosso de Obama por parte de Hillary é um primeiro passo necessário para unificar o Partido Democrático.

Nos próximos capítulos veremos se o carisma de Barak Obama continua prevalecendo, confirmando a profecia de Monteiro Lobato sobre o primeiro presidente negro nos Estados Unidos.

Petrobrás já é a 3a. das Américas

Entre as empresas que têm ações negociadas em Bolsas de Valores, a Petrobrás já é a 3a maior das Américas, passando a Microsoft, segundo levantamento realizado pela consultoria Economatica.
O valor de mercado da estatal brasileira, calculado com base no preço das ações, atingiu US$ 287,17 bilhões na última sexta-feira (dia 16). O da Microsoft era de US$ 279,3 bilhões no mesmo dia.
Uma série de descobertas e rumores, recentemente, somou-se à disparada dos preços do petróleo e ajudou a impulsionar os papéis da Petrobras nos últimos meses.

Você, que está comprado em Petrobrás, talvez lhe interesse ler a íntegra dessa notícia aqui. Eu, infelizmente, estou irremediavelmente vendido. E você que não entende dessa linguagem do mercado de ações, comprado, vendido, deixa pra lá; melhor não entender mesmo.

Heitor Manoel Pereira

Faleceu Heitor Pereira, presidente da Aepet

A grande imprensa costuma "comer barrigas" não sabemos se intencionalmente. Mas o fato é que deixaram de noticiar o falecimento de Heitor Pereira, que era apenas um defensor incansável da soberania nacional, principalmente no tocante ao petróleo, como se lê abaixo.
Tomamos conhecimento do ocorrido através de amigos e lendo o site do programa Faixa Livre. O texto a seguir foi transcrito da FISENGE - Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros.

Neste domingo, dia 9 de março, o Brasil perdeu um grande engenheiro, defensor incansável da soberania nacional. Heitor Manoel Pereira, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), morreu aos 83 anos devido a problemas cardíacos, após mais de 50 anos de luta contra a entrega do petróleo brasileiro às multinacionais.

Vale registrar que Heitor Pereira foi um homem com grande visão estratégica no que se refere ao papel dos meios de comunicação para a disputa de hegemonia na sociedade. Além de um jornal impresso mensal, a Aepet mantém um boletim eletrônico diário (Aepet Direto), produz o programa Debate Brasil, transmitido por mais de 60 TVs comunitárias e universitárias do país, e apóia o programa de rádio Faixa Livre, “uma outra visão sobre os fatos sem o controle do poder econômico”(www.programafaixalivre.org.br).

A Fisenge lamenta o falecimento deste brilhante engenheiro que foi Heitor Manoel Pereira.

Ao vencedor, as batatas!

Marcelo de Lima Henrique teve o carro roubado e não reagiu. "A única coisa que pedi por favor para não levarem foi o uniforme para o jogo"

Hoje, antes do jogo Flamengo x Botafogo, eu conversava por telefone com um amigo e ele me dizia que o juiz seria aquele mesmo que apitou o jogo Madureira X Flamengo, no mesmo dia em que tinha sofrido um assalto junto com a família. Segundo o que esse juiz relatou a uma rádio carioca, sua família ficou refém dos bandidos durante todo o jogo. E ao término da partida, tendo o Flamengo saído vitorioso por 4 a 1, todos viram o juiz sair de campo dando pulos de felicidade. Muito estranho. Eu nem me lembrava mais desse episódio. O nome desse juiz é Marcelo de Lima Henrique.
E hoje esse árbitro apitou novamente. No início do jogo não deu uma bola atrasada que o goleiro do Flamengo pegou com a mão. Deu um pênalti a favor do Flamengo, cujo jogador já empurrava o defensor do Botafogo muito antes de ser seguro. Após a cobrança dessa penalidade, após uma confusão iniciado pelo jogador Souza do Flamengo, expulsou dois jogadores, o próprio Souza e outro aleatório, do Botafogo, que ele escolheu para compensar as ações. Depois não deu um pênalti a favor do Botafogo. E mais não posso dizer porque não fiz as anotações que os profissionais do esporte costumam fazer.
Em suma, uma participação desastrosa do juiz... para o Botafogo, porque, para o Flamengo, convém recordar as palavras do Rubião, do Quincas Borba de Machado de Assis - "Ao vencedor, as batatas!"
Cabe aos outros clubes tentar anular a atuação de juízes desse calibre, caso contrário o Flamengo será um time invencível na segunda fase do campeonato.

Campus Party

Vejam que coisa maravilhosa e inusitada foi publicada no GigaBlog do UOL. A redação é de Charles Nisz.

"Vendi o corpo para vir à Campus Party"

Não é nada disso que você está pensando: a moça da foto não se prostituiu para vir à Campus Party em São Paulo. Ela vendeu anúncios e pregou a publicidade na roupa e circula assim desde a segunda-feira aqui pela Bienal.
"Tudo começou por que um amigo blogueiro disse que pagaria R$ 100,00 se eu estampasse o nome do blog dele no corpo." A idéia vingou e foi amplamente divulgada pela blogosfera. "Até sexta-feira passada tinha gente querendo anunciar", contou a blogueira.
Conversando com ela, tentei estimar o quanto ela arrecadou: ela é brasileira, mas veio do Uruguai para São Paulo e pagou inscrição para a CP e somei as despesas do dia-a-dia. Conta feita, chegamos na casa dos R$ 1.000,00. "Deu para pagar as despesas e ainda vai sobrar uns trocadinhos", confessa a gaúcha.
Obviamente, não podia faltar a perguntinha básica: "Foi bom para você vender o corpo?" Ela não segurou a risada e admitiu: "Adorei fazer isso, a experiência foi ótima. Vou fazer de novo". Tá aí outra modalidade inuagurada pela CP Brasil: compre o corpo de uma blogueira.

Essa eu perdi, mas no próximo ano prometo "estudar" um patrocínio forte para uma blogueira com "outdoor" exótico.

Mondo cane

Defensoria tenta libertar homem preso há 7 meses por tentar furtar cachaça

Um catador de sucata de São Paulo está há sete meses na prisão sob a acusação de tentar furtar uma garrafa de cachaça em um supermercado Pão de Açúcar, em Santo Amaro (zona sul). A bebida custava R$ 1,50.
Desde o final de janeiro, a Defensoria Pública do Estado entrou com pedido de absolvição do catador, com base no princípio da insignificância.
O homem foi preso no dia 8 de julho do ano passado porque teria ingerido a bebida no interior do supermercado.
Ao tomar conhecimento do caso, a Defensoria pediu a liberdade provisória do catador, o que foi indeferido pelo juiz com base nos antecedentes criminais do acusado.

A Justiça realmente é cega. Que fazer, se o cidadão nem ao menos tinha um cartão corporativo!