É bem verdade que existe a versão motorizada "ou dá ou desce" segundo a qual a mocinha que joga na defesa tem por opção ir a pé. Eu prefiro o pretérito imperfeito do subjuntivo porque assim os nordestinos se expressam, empregando o verbo como se pretérito perfeito fosse.
- Visse, meu rei?
Meu mecânico veio me pedir, por empréstimo, a ventoínha de radiador de um carro que tenho parado. Um seu freguês enguiçou num bairro distante e para não gastar com reboque deixou o carro no local por um dia inteiro. No dia seguinte levou esse mecânico para fazer o conserto. Quando lá chegaram deram por falta de uma roda, da bateria, do alternador da bateria e da ventoinha do ventilador. Que prejuízo! Antes "desse" uma graninha ao reboque. Pois é, ou dá ou desse.
Pior aconteceu com o Ronaldo Fenômeno. Argumentou que estava sendo chantageado por um travesti mas concordou em pagar uma mixaria a outros dois. Reclamou que o travesti Andréia Albertini queria 50 mil para abafar o caso. À propósito, o travesti, hoje, já estava tentando fechar algumas participações em programas da Rede TV - Bom Dia, Mulher e Superpop - mas exigia que a emissora não pusesse no ar imagens do "Pânico". Mas foi tudo por água abaixo porque a "menina" armou um barraco, quebrou aparelhos da recepção e foi expulsa do recinto.
Ronaldo deu esse vexame todo, deve perder a namorada, foi manchete em todos os jornais do mundo e sua patrocinadora, a Nike, quer explicações. Por que não deu os 50 mil? Antes "desse". Ou dá ou desse.
E um detalhe: durante todo o affair o craque estava vestido com a camisa do Flamengo. Isso não tem preço.
E aparentemente ele não sabe mais como é nem como achar a "cara do gol".