A criação de empregos e outras lorotas

Todos conhecem aquele papo surrado do candidato em toda eleição: habitação, saúde e educação. Porém o que mais se põe em evidência é a "geração de empregos". E há aqueles que, eleitos, fazem as obras e criam os empregos chegando ao extremo de cacarejar sua competência num cálculo irrelevante, mostrando os empregos diretos e indiretos resultantes, simples peça de autopromoção.

Todos conhecemos um político campeão de geração de emprego - é o Lula. Quando comprou o Aerolula criou muitos empregos... nos Estados Unidos. Além de grande criador de empregos em terras alienígenas é também um grande mecenas. Distribui recursos a mancheias para os povos pobres e oprimidos da América Latina e também no ultramar. Até hoje se discute se ele realmente favoreceu o Evo Morales ou se foi enganado pelo índio de araque. Seu descortino, seja em que campo for, não tem limites. Esteve para mostrar o caminho das pedras ao Bush, sugerindo o uso do PROER. É até capaz de dizer que o PROER foi invenção sua já que há 500 anos nada se produziu pelos governantes do Brasil (nunca-antes-neste-país).

E agora vem a notícia de que a Petrobras gastará US$ 1 bilhão em sua nova refinaria na ilha japonesa de Okinawa; grande geração de empregos na terra do sol nascente. Hoje ouvi uma entrevista com Pedro Carvalho, Diretor de Pessoal da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobrás) abordando o assunto e ainda falando sobre outras maquinações dos companheiros, como a criação de uma outra estatal, outra Petrobrás, outra boquinha.

A entrevista foi ao ar ontem, 2 de abril, e pode ser ouvida aqui. O programa todo tem a duração de 116 minutos. Se quiserem ouvir só o petroleiro avancem o cursor até aparecer 55 de um total de 116:20 minutos. Mas quem quiser ouvir também a Jandira Feghali, essa eterna candidata, que se pauta por ideologia nenhuma, que está sempre bajulando o cacique da hora e para quem é difícil aceitar o contraditório então comece do começo.