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Aqui não se fala dos conceitos de Lacan e a palavra lugar deve ser pensada em sua definição matemática

O Vasco fez sua parte, o juiz não


Manchete da globo.com/esportes, após o jogo: Leonardo Gaciba não dá pênalti para o Vasco contra o Corinthians, aos 16 do 2º tempo.

Na segunda-feira o 2º vice-geral e vice de futebol do Vasco, J.H. Mandarino, dizia não crer que a pressão do Corinthians, que reclamava da escalação de Leonardo Gaciba (RS), podesse influenciar a arbitragem:

- Não acredito. O Gaciba é um árbitro dos mais experientes árbitros brasileiros. Não acredito que ele possa se influenciar por qualquer tipo de pressão. A pressão existe em qualquer jogo, do jogo mais comum ao jogo mais decisivo. Então não acredito. Eu creio que ele tem todas as condições de fazer uma boa arbibragem e de conduzir bem o jogo. E que vença o melhor. É essa a nossa posição.

Teria sido melhor o dirigente não ter confiado no árbitro; nunca se deve confiar em árbitro algum. O jogador quando erra, o time é prejudicado; e quando o juiz erra, o penalizado também é o clube. Não seria o caso de se dar um mês de férias não remuneradas para esses caras de preto? Bem, o Gaciba ontem não estava de preto, usava uma vistosa camisa amarela como a justificar que amarelou ao não dar um pênalti a favor do Vasco.

Houve o comentário por parte do pessoal da imprensa esportiva (essa gente também é um caso de polícia) justificando o êrro da arbitragem porque ele estaria encoberto por vários jogadores. Não havia um só jogador entre o juiz e o lance. Vamos às imagens.

Pelas regras, a distância da linha da pequena área ao gol é de 5,5 metros e a distância da linha da grande área ao gol é de 16,5 metros. Como o pênalti aconteceu antes da pequena área, a distância até a linha da grande área, onde se encontrava o Gaciba, seria de 10 metros. O juiz, no entanto, não está diante da falta. Ele está exatamente à frente do canto esquerdo da pequena área - olha o bonitinho ali -, e o famoso matemático grego, Pitágoras, nos diz que, segundo seu teorema da soma dos quadrados dos catetos, o juiz está numa diagonal que mede uns 14 metros. Muita pouca distância para que alguém não testemunhe um delito esportivo.

Agora a bola está chegando aos pés do Élton e evidentemente que ele não pode dominá-la pois já está sendo puxado pela camisa pelo corintiano. Irônicamente, a diagonal entre Gaciba e o Élton fornecia uma visão ampla ao juiz, livre de obstáculos, caso ele estivesse a fim de marcar alguma coisa. Não marcou porque não quis.

Quanto ao bandeirinha, nesses escanteios eles se preocupam em observar se a bola fez aquela tradicional curva por trás da meta. Mas a bola já estava quase nos pés dos jogadores. Ele deveria estar observando a beleza das estrelas no firmamento... A largura do gramado no Estádio do Pacaembu é de 68 metros, 34 metros, portanto, separavam o lance dos olhos percucientes do bandeirinha se não o atrapalhasse uma cruel cegueira mental. Vamos aguardar a próxima tunga. Até quando?

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