Quando comecei a escrever este post esbarrei nessa puta foto e nesse título poderoso. Mas eu queria focalizar apenas uma peculiaridade do assunto, mais exatamente o que se entende por palavrão no nordeste , particularmente em Pernambuco.
Certa vez ouvi a um alopradinho dizer, muito revoltado: "Bubônica! Gota serena!", sendo energicamente censurado por sua mãe: "Pare de falar nomes, menino!"
De um modo geral as palavras relacionadas com calamidades que afetam a saúde não são bem-vistas pelos nordestinos, mas que sempre as empregam quando estão irritados: - "Oh, praga da 'muléstia'!"
Existe uma outra palavrinha que nem no sul-maravilha é admirada. Trata-se de "desgraça". Muitos a evitam do mesmo modo que evitam falar em azar. Preferem dizer falta de sorte.
E não é que o Lula abriu sua caixa de ferramentas? Primeiro falando dos gastos nos cartões corporativos e desviando o assunto: "Pra que alguém quer saber onde moram meus seguranças? Aí fica mais fácil para alguém fazer a "desgraça"", ou seja, dar-lhe um sacode. Só que para um terrorista mal-intencionado pouco se lhe dá saber ou não o roteiro da mercearia.
E agora, na euforia do crescimento do PIB (alguém me informa qual o PIB do Haiti?), segundo alguns na esteira do incentivo ao consumo financiado a longo prazo, ele mostrou alguma preocupação com o excesso desse consumo para que não haja "a volta da velha desgraça", referindo-se à inflação.
É o Lula exercendo a ciência do palavrão.
Para quem a moça da foto está mandando o VTNC? Não faço a menor idéia!
11 comments:
Essa moça na foto abusa da ciência do dedão, ou da consciência do dedão, haja vista a desenvoltura (inclusive no sentido ósseo). Um nativo dos rincões nordestinos perguntaria logo se deu nela uma tal "peste bubônica".
palavrão é terapia.faço uso dele apenas quando ultrapassado o limite do suportável e quando acontece não tem coisa melhor do que um sonoro 'vá tomar no fiofó!'.
abomino o 'lazarento'
beijão
"A mão da desgraça, já tirou a desgraça, que eu coloquei sobre a desgraça da mesa."
Frase típica de meu sogro quando tá irritado!
Eu já aprendi a usar dentro do contexto correto!
Crescimento desestruturado dá nisso. Aqui no sul maravilha a coisa está apertando.
Quando eu estava na 5ª ou 6ª série, havia uma menina que sempre xingava os outros de estrôncio. Os meninos ficavam furiosos. Até que, numa aula de química, o xingamento perdeu a graça...
O Lula ama palavrões e isso já é sabido por todos. Enfim... é o próprio.
bjs.
Tento me acostumar com os palavrões, não gosto! Mas quando estou por um fio, não é a palavra e sim o desabafo que lhe dá significado. Beijus
CADÊ TU?....ÔCHE!!!! TÁ DOIDO EM SUMIR ASSIM?
adoooooooooro palavrão!!! nos bons e nos péssimos momentos ... quem não gosta de escutar, que saia de perto ... objeto da minha melhor diversão, a palavra, padece com os joguinhos pra injuriar os hipócritas ... lesma lerda assusta ...
voltando da escola, em bando, a gritaria era inevitável. adolescente gosta de gritar e de escandalizar, eu gosto até hoje ... rs ... santa piroqueta era o nosso dueto de vocábulos preferido, às vezes, em uníssono ... um dia um namorado me contou que parte do corpo a tal santa protegia ... foi o que bastou! passei a evocar a santa de nome esquisito e erótico, com muito mais fervor ...
beijo ... sumido.
A questão do palavrão no nordeste, principalmente aqui na minha região, é que chamr desgraça atrai desgraça, minha mãe sempre censura quem fala desgraça rs, mas o peste sai tão naturalmente quanto a porra em qualquer boca de qualquer região brasileira, literalmente, se é q me entende, por isso, a questão do palavrão tb demarca, cria estereótipos regionais, e atire a primeira pedra aquele q em acesso de raiva não mandou um PIMPIMPIMPIM (censurado tá???) hahahahhaahm beijos e adoro seu blog
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