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Aqui não se fala dos conceitos de Lacan e a palavra lugar deve ser pensada em sua definição matemática

O Irã não é aqui

Lido no UOL e FolhaONLINE

No Irã foram executadas hoje 30 pessoas condenadas por tráfico de drogas, homicídio e assalto à mão armada, elevando para 100 o número de execuções este ano no país.
O Irã, assim como a Arábia Saudita, aplica uma estrita versão da "Sharia", ou Lei Islâmica, e pune com a pena capital crimes como assassinato, seqüestro, estupro, assalto à mão armada e homossexualismo, entre outros.
Além disso, as pessoas condenadas por adultério são punidas com o apedrejamento.

Vamos a outra notícia, essa dada no Josias de Souza. Aliás, não é notícia, é assunto requentado. Eu bem que quis criar um blog chamado Assuntos Pendentes para que essas vergonhosas ocorrências não caíssem no esquecimento.
É o seguinte: Paulo Medina, acusado de vender sentença para a máfia do jogo carioca como ministro do STJ, frequentou as primeiras páginas nos últimos dias de abril de 2007. Foi afastado de sua cadeira enquanto aguarda julgamento mas ganha sem trabalhar. Todo santo mes, R$ 23,2 mil mensais.

Ele bem que tenta reassumir o cargo mas seu advogado o aconselhou a permanecer na zona escura da opinião pública, não convém reaparecer no olho do furacão. A cereja desse bolo indigesto é a lentidão da Justiça. À propósito, ele foi apanhado justo na Operação Furacão. Esse é o resumo da ópera.

E eu fico pensando que aqui não é o Irã, caso contrário ele já estaria há muito tempo sentado no colo do capeta.

1 comments:

28 de julho de 2008 às 16:56 Anônimo disse...

É...! São coisas de se ter o que fazer com o curso de Direito.
Alguns se orgulham do canudo e vão aplicar seu senso humanitário de justiça. É o que se chama montar uma banca de advocacia, ou pode ser prestar assistência na aplicação do Código Isso, ou Código Aquilo, ou pode ser vestir a toga e honrá-la. Outros preferem bancar a banca do bicheiro.
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Quanto ao Irã, somente essa questão do adultério é que fica como uma coisa para sobrarem mais mulheres nos haréns. Sim, porque quem é da realeza (por lá) não adultera nem fornica - apenas segue a natureza.

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