Lugar_RSI

AvatarLugar do Real, do Simbólico e do Imaginário
Aqui não se fala dos conceitos de Lacan e a palavra lugar deve ser pensada em sua definição matemática

Leões, Lobos, Feras, Gregos e Gatinhas

Adilson Maguila Rodrigues, que costumava se referir aos adversários fracos como "carne assada", um dia se viu enquadrado nessa denominação e teve dificuldades para receber sua bolsa na luta contra George Foreman, em 1990, ou contra o aspirante ao título Evander Holyfield, em 1989, não sei ao certo.
O caso é que sofreu nocautes vexatórios em ambas as lutas. Holyfield, algum tempo depois, lutaria mais de uma vez contra Mike Tyson tendo numa dessas lutas sua orelha cruelmente mordida pelo notável campeão.

No início de sua carreira Maguila teve uma parceria com o locutor esportivo e empresário Luciano do Valle que, inclusive, foi bastante criticado por exagerar nas qualidades de Maguila para fins comerciais. Ouvindo-se o Luciano tinha-se a impressão de que Maguila, mais dia menos dia, desafiaria o campeão mundial Mike Tyson.

Depois que encerrou a carreira Maguila teve várias participações em programas de televisão. Num desses programas, estando presente Leão Lobo, homossexual assumido, Maguila lhe perguntou porque seu pai lhe dera o nome de animais tão ferozes. O apresentador riu muito e deu não sei que resposta.

Em 1961 fiz uma viagem a Pernambuco e fui ao Aeroporto Santos Dumont tentar conseguir uma carona num avião militar. Enquanto esperava fui ao balcão de uma companhia aérea onde trabalhava um ex-colega da Aeronáutica que, por ser oriundo da Academia Militar das Agulhas Negras, era conhecido por "AMAN"; nem lhe recordo o nome. No saguão do aeroporto, dentre as inúmeras "boutiques", havia uma de jóias cujo dono era o grego Constantino, muito "expansivo", muito falante. Eu estava fardado e naturalmente portava o espadim, símbolo do cadete, que representa sua primeira conquista na caminhada para o oficialato. E o AMAN, muito gozador, me apresentou ao Constantino o qual disse que só falaria comigo se eu tirasse a espada, estava com muito medo da minha espada.

Eu navego para onde o nariz aponta. Antes, vi no You Tube as lutas de Maguila com Foreman e Holyfield; agora acompanhava a fundação de Constantinopla e tomava conhecimento do controle de Constantino, o Grande, sobre a Britânia, a Gália, a Germânia e a Hispânia. Breve ele derrotaria Maxêncio, filho de Maximiano, e conseguiria o domínio completo do Ocidente romano. Muito bravo esse Constantino. O do aeroporto estava com medo de um espadim... na baínha.
Mas não lhe tiro a razão. Como você se comportaria diante de um punhal mesmo supostamente destinado a degustar uma maçã?

Ontem dormi muito cedo e acordei à meia-noite com o som alto de uma televisão cuja música estava em perfeita sintonia com o que eu sonhava. Um amigo meu tem uma teoria sobre o desenvolvimento de um sonho e a relação com os sons exteriores. Por exemplo, você sonha que está em uma cidade e que se dirige à estação ferroviária embarcando em um trem. Decorrido algum tempo, ao se aproximar de uma passagem de nível, o trem apita fortemente e você acorda.
Ora, você mora ao lado da rede ferroviária e tem a impressão de que o apito real que você ouviu ao acordar está na sequência do sonho.
A teoria do meu amigo diz que o som exterior desencadeia toda a sequência do sonho, como um relâmpago. Seria por assim dizer um flash-back disparado pelo som.

Eu acho que a teoria é bem razoável, uma narrativa às avessas. Pelo menos neste post aconteceu assim. A glossolalia surgiu à vista do punhal da garota.

6 comments:

28 de abril de 2008 às 23:15 Anônimo disse...

O fenômeno da associação de idéias é predominante nesse seu post. Eu diria que é algo representativo de quem raciocina rápido através de:
1) imagens, em primeiro plano (é um perito em jogo de damas);
2) palavras ou conceitos (pois tem um gosto por literatura bastante apurado);
3) lógica combinada com a capacidade de abstrair o sentido imediato e passar à interação com o objeto observado (é um programador de computador);
4) lembranças de conteúdo afetivo (consegue reter a memória de fatos predominantemente agradáveis).

29 de abril de 2008 às 12:51 Ricardo Rayol disse...

tudo isso para publicar uma foto de uma gostosa? mas tu é um gênio criativo ahahahaha

29 de abril de 2008 às 13:50 Luiz Lailo disse...

ô Rayol, é como na escola de samba, não é só alegoria, tem que ter enredo.

29 de abril de 2008 às 17:44 Anônimo disse...

Estou voltando aos poucos a antiga rotina de visitar, ler e comentar por todos os blogs cadastrados!

29 de abril de 2008 às 17:48 Anônimo disse...

E como foi a experiência e tirar a espara para o tal amigo de seu amigo?

Ah! Foi literal não é, ou esta frase é assim mesmo com um duplo sentido?

he he he he

30 de abril de 2008 às 12:40 Newdelia disse...

E quem foi que viu a maçã? duvido... rsrsrs...
Qto ao meu blog, realmente está do mesmo jeito. Já tentei, alguns tentaram também e nada. Preciso de tempo prá trocar aquela joça de template. Até no Safari fica legal, mas o maledito do Firefox, aff!!!
Sorry, amigo.
Beijos.

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