Este artigo é mais Represália que Seu Lalo, mas como neste caso não existe meio termo vamos dar crédito a mais uma recordação dos velhos tempos.
Numa ocasião que a cronologia não me permite precisar cuidei em dar minha colaboração a uma fatia da sociedade e me tornei membro do Conselho Deliberativo de um clube da minha cidade. Mas estava havendo um problema: os conselheiros não estavam cônscios de suas responsabilidades e não compareciam às reuniões. Um dos conselheiros, grande educador no município, detectou o problema e resolveu convidar os demais colegas para um almoço onde seriam comentados os gargalos da administração. Eu teria 26, 28, 30 anos? Não me lembro, mas eu já sabia que não existe almoço grátis, como hoje tanto se repete mas que algumas personalidades teimam em ignorar. Um dos conselheiros inocentemente até comentou: eles não vêm nem para um almoço! Eu acho que ele não pagou aquele comercial no sentido objetivo da palavra porque, na realidade, o que foi servido à mesa deve ter sido de muito boa qualidade, não tenho como me lembrar.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deve acreditar em almoço grátis. Foi passear numa super lancha junto com o governador Jaques Wagner e disse ignorar quem fosse o dono da bela embarcação. O dono era simplesmente o ilustre preso da Polícia Federal, o empresário Zuleido Soares Veras, sócio-majoritário da Gautama (empresa acusada pela Polícia Federal de liderar esquema de suborno e desvio de verbas públicas em obras).
Convém sempre saber a quem pertence aquele patinete que você tomou emprestado para passear na ciclovia de sua preferência numa ensolarada manhã de domingo.
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