Frade!
Na boca do forno?
Forno!
O que o mestre mandar?...
"Fazeremos" todos!
Como é que essa "bobagem" ficou na minha cabeça desde os 8-10 anos de idade? No computador tenho como limpar todo lixo. Não sei tirar isso da minha memória.
No Brasil todos somos frades. Nem precisa o mestre mandar. Fazeremos todos. Inclusive o que não é para fazer. Sá cumé! todos fazem, vamos nessa. O brasileiro só trabalha mais ou menos debaixo de chicote. E está faltando chicote. Por isso que acontece tanta merda. Eu não sou santo. Já estive incluído nesse "contexto".
Vejo no Contas Abertas que o Itamaraty quer abrir “caixa preta” das embaixadas brasileiras no Siafi. Considerada uma espécie de caixa preta das contas públicas, a contabilidade das embaixadas brasileiras no exterior sempre foi um mistério para o cidadão comum e até mesmo para alguns órgãos de controle. Isso porque a movimentação financeira dessas unidades nunca foi detalhada no sistema que registra as compras e contratações do governo. Em março do ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu um prazo de seis meses para que o Itamaraty solucionasse o problema.
...Mesmo sem ter previsão de quando a rede estará totalmente integrada no sistema, o embaixador garante que, a partir do próximo ano, ao menos as transferências globais feitas para cada um dos postos no exterior poderão ser visualizadas no Siafi. Além disso, o Itamaraty pretende, também a partir de 2008, disponibilizar a prestação de contas de embaixadas e consulados no Portal da Transparência do governo federal.
A falta de transparência nas contas das embaixadas brasileiras no exterior dificulta o controle sobre os gastos e favorece a prática de irregularidades. Quem é que não se lembra, por exemplo, da nova embaixada brasileira inaugurada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, cujo aluguel mensal chegava à incrível marca de U$ 130 mil dólares, três vezes mais do que o valor pago pelo prédio anterior?
Não é de hoje que gastos dessa natureza são alvos de auditorias do TCU. Em 2000, por exemplo, o tribunal realizou uma série de auditorias nas embaixadas do Brasil na Malásia, Índia, Cingapura e Tailândia. Na ocasião, os auditores apontaram vários desperdícios e despesas surpreendentes. A investigação constatou, por exemplo, que compras de xampus, sabonetes e outros itens de higiene pessoal dos embaixadores e de seus familiares, além de sabão em pó, amaciantes e até torneios de golfe eram pagos com dinheiro público, mediante prestação de contas das embaixadas.
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