Se você chamar alguém para um pagode é sucesso garantido. Uma cerveja, uma linguicinha, tudo de bom. E se o programa for um pouquinho mais light, mais cultural, o que acontece?
1980? 1985? Não me lembro quando foi, mas sempre haviam bons programas culturais com entrada franca no Rio de Janeiro. Esse foi no auditório de um órgão do governo. Teria sido o atual DNIT? Não lembro. Era uma programação de peças para violão. Quem era o intérprete? Turíbio Santos? Sinceramente, também não sei dizer. Só me lembro que foi uma noite maravilhosa. Que começou no Teatro João Caetano, ali na praça da República, no Rio de Janeiro, com uma programação de Teatro de Revista. À saída conseguimos convencer o Valentim a seguir conosco na segunda programação, o recital de violão. Éramos meia dúzia de amigos. Ele foi muito a contragosto, mas foi. Após umas poucas músicas o Valentim começou a se impacientar e disse que queria ir embora. Argumentamos que seria inapropriado ele sair naquela ocasião. Que esperasse o intervalo do programa. Ele sofreu mais um pouco mas foi embora apenas no intervalo.
Na segunda-feira, no trabalho, fomos conversar, chegar a uma conclusão. O Valentim falou que aquilo era muito ruim. De graça ainda estava caro.
Eu tenho apresentado neste blog algumas peças musicais difíceis com alguns artistas líricos. Pode ser que algum amigo, não afeito ao gênero, não se agrade e ache que de graça está muito caro. Aqui pelo menos ele terá uma vantagem. Pode ir embora antes do intervalo.
terça-feira, julho 10, 2007
De graça é caro
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seu lalo
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