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Aqui não se fala dos conceitos de Lacan e a palavra lugar deve ser pensada em sua definição matemática

A ninfomaníaca

Histórias dos amigos dos meus amigos

Durante os anos 90 e parte de 2000, quando eu ainda tinha pique para ficar acordado até mais tarde, havia o Cine Band Privé, da Rede Bandeirantes, que, entre outros filmes "eróticos", apresentava "Emanuelle", cuja principal atriz era Sylvia Kristel. Toda a ação do filme se desenrolava através de relatos da atriz a um seu amigo, um homem bem maduro, durante uma viagem de avião.
Tive um amigo que me contava casos bem humorados, não no avião, mas nos intervalos das tarefas do escritório. Não eram histórias sensacionais, mas fatos inusitados, e eu resolvi, há tempos, colecionar tudo sob o título "Histórias dos amigos dos meus amigos".
Hoje estava pensando no relato da ninfomaníaca de Mato Grosso, num tempo em que ele morou lá a serviço de sua empresa. Esta senhora era professora de inglês e gostava de praticar o violento esporte bretão à exaustão. Seu telefone constava de quase todas as agendas da cidade. Era só telefonar. Ela ía, para a satisfação dos seus sentidos e gáudio da galera.
Isidoro, vamos chamá-lo assim, era um funcionário novo dessa firma. Chegou a Mato Grosso e foi logo recebendo o cartão da ninfomaníaca.
Os nomes no Histórias dos amigos dos meus amigos são todos fictícios. As histórias não são muito edificantes e eu não quero melindrar nem meus amigos nem os amigos desses amigos.
O Isidoro possuía algo de diferente; não seria timidez, eu diria uma exagerada formalidade. Tendo vontade de entrar para o rol de comensais da ninfo resolveu telefonar-lhe... para combinar aulas de inglês, como um meio de chegar a seus objetivos. Resultado: ficou como o português do Vira-vira do Mamonas Assassinas - foi convidado para uma tal de suruba, virou aluno de inglês e não comeu ninguém. Simplesmente não soube fazer a transição de aluno de inglês para amante. Queixou-se de sua situação ao nosso amigo que lhe disse:
- Não precisa de motivos. É só telefonar, dizer tô a fim de coisar, dar o endereço e esperar. Ela, rápido, estará na sua casa. Não precisa explicação, você estará fazendo um favor a ela. Só tem um perigo: ela encontrar um macho disponível no meio do caminho. Aí você continuará esperando...

1 comments:

17 de janeiro de 2008 às 22:05 Ricardo Rayol disse...

ahahahaha essa aí devia ser a nau dos desesperados. sujeito sem definição apropriada.

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