Havia um deputado, não me lembra quem - certamente outros existem - que estava sempre do lado do governo. E justificava: - Eu sou um patriota, não posso ficar contra o governo do meu país.
Muitos outros patriotas existem. Por exemplo, o sr. José de Ribamar Sir Ney, cujo pai, Sarney, trabalhava nas terras de um inglês, um certo sir Ney, daí o nome. Ribamar é uma pessoa que sempre diz sim, a favor do governo.
Mas há uma figura de menor expressão, sempre risonha, que desponta como grande patriota, tanto que já foi agraciado com o cargo de Ministro do Trabalho se comprometendo a fazer valer o sonho de Brizola para promover uma política que dignifique e valorize o trabalhador. Para o público do PDT Lupi continua citando Brizola como se ele, Lupi, encarnasse os ideais trabalhistas. Mas na verdade seu guru agora é Lula. A bancada do partido votou contra a instalação da CPI do apagão aéreo. Realmente, um patriota não pode ficar contra o governo. Lupi dobrou os joelhos do PDT. E acha que pode continuar a falar em nome de Brizola. Brizola era a cabeça do leão, Lupi prefere ser rabo de elefante. Ou, como tantos oportunistas, um grande patriota.
Disse Darcy Ribeiro: "Concluindo essas apreciações, devo assinalar que nós, militantes do PDT, somos os herdeiros da ideologia e da experiência de ação governamental dos três estadistas mais lúcidos, destemidos e fecundos que o Brasil conheceu: Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Como se vê, nós viemos de longe, trazendo nos braços gloriosas bandeiras de luta, grandes vitórias e terríveis frustrações."
Dizem que o PDT acabou quando Brizola morreu. Se não acabou, há muita gente se esforçando nesse sentido.
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