É difícil ver o presidente Lula discursar fora da sua habitual atitude blasé em relação ao real significado dos fatos políticos, já que prefere colar nesses fatos o detalhe bufão, coisa em que ele se julga um mestre.
Durante a visita oficial da Primeira-Ministra da Alemanha ele se confessou triste pelo pedido de demissão da ministra Marina Silva e comparou esse distanciamento da "companheira" à atitude do filho que deixa a casa. Ele não consegue entender que para esse filho mais vale ficar só do que mal acompanhado.
Em tom professoral apresentou uma palavra "mágica" criada no seu governo - transversalidade - que significa que existem políticas de estado e políticas de governo e não políticas de ministro, ou seja, apesar de atravessar o samba não entende porque a carnavalesca vai abandonar o enredo. Talvez entendesse lendo o artigo do "The Independent" que considera a renúncia da ministra Marina Silva como um "golpe para o futuro do planeta". Leia aqui.
4 comments:
Mas ainda vão dizer:
- Marina pediu pra sair!
Quem pede pra sair, são os fracos, que não vão terminar o curso, e não terão reconhecimento. Será?
Um daqueles "balões" das histórias em quadrinhos, com a ex-ministra pensando numa resposta (sufocada) ao que disse o Lula ficaria assim:
- transmoralidade, que significa um estado atual da política de governo, indicativo de um "moral" baixo para se ficar no cargo.
......Fonte: Agência Rói-te (de dúvidas)
Parabéns pelo blog! =D
=***
Quem sabe a pressão internacional faça Lula repensar sobre a Amazônia...
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