Estou tentando juntar três flashes de hoje para dar volume a um post.
1 - Começo pelo que julgo ser o mais desenxabido: o Halloween, essa animada festa dos americanos que os brazucas teimam em copiar. Será por isso que os argentinos nos chamam de macaquitos? Já Hugo Chavez prefere usar a imagem "papagaio de pirata", pelo menos em relação ao Congresso brasileiro, que em suas palavras obedece aos ditames do Império americano.
Minha cultura inútil no que se refere a gente famosa e "estrelas" é fraquíssima. Vejam a foto acima. A "índia" Liv Tyler com o marido "mexicano" Royston Langdon e o homem-aranha, o filho Milo no Halloween. Não conheço nenhum deles mas posso assegurar que estão se divertindo uma enormidade. Ô festinha porreta!
2 - Já soube de um cidadão, excêntrico ao extremo e americano, pra variar, que exigiu que seu Plymouth "rabo-de-peixe", um carrão na época, descesse ao túmulo junto com ele, desejo que foi religiosamente cumprido pela família.
Agora uma outra: um cidadão exigiu da família a confecção da placa em bronze acima para ser colocada em sua lápide. A viúva esclareceu que ele vinha tendo pequenos aborrecimentos.
Aqui pra nós, quem vocês acham que vinha enchendo o saco do pobre homem, se não a própria cara-metade?
3 - Há algum tempo não via um pára-choque de caminhão com uma mensagem um pouco mais criativa. Em geral é o tradicional: "Eu dirijo, Deus me guia". Porém eu destaco a mensagem de hoje não pelo conteúdo em si, mas pela conclusão a que pude chegar.
FALAR DE MIM É FACIL. DIFÍCIL É ME ESQUECER, dizia o pára-choque.
Quanta merda não terá feito o valente!
5 comments:
Eu concordo que essa estória de dia das bruxas é bizarro, mas se viu armagedon vai lembra-se dela.
Ano passado, tocaram a campainha, abri a porta...guloseimas ou travessuras? Por pouco não tive um ataque diante de três crianças maltrapilhas vestidas com rotos lençóis e olhando do outro lado da rua fui assombrada por sacis-pererês, curupiras, caiporas, boitatás, mulhas-sem-cabeça, todos perfilados, amuados e esquecidos, mitos tão meus, tão seus, tão Brasil. E o que é halloween? Festa enfiada goela abaixo pela nossa leviana elite. Pobres crianças pobres. Sim, sábios hermanos, somos macaquitos. Trick or treating.
Diante de pequenos e grandes aborrecimentos, o melhor é o que pregava Nelson, aquele dos Rodrigues, frase digna de um pára-choque: Se a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela.
Sobre o seu comentário: sempre achei que a ditadura criou um dos momentos mais férteis da nossa música, era preciso arranjar modos de driblar a censura burra com frases de duplo sentido, metáforas, alegorias. ‘Apesar de você (Garrastazu) amanhã há de ser outro dia. Vou cobrar com juros. Juro! Todo esse amor reprimido...’ A ideologia era a luta contra os gorilas que estavam no poder. Cazuza viveu o vácuo deixado por aqueles que foram eliminados pela prisão e exílio. Cazuza viveu a geração coca-cola que negou todas as ideologias, sem saber o que negava. Adoro Chico cantando as dores e delícias do feminino, Chico mergulhando no louco mundo do amor e das paixões, Chico poeta, Chico mulher.
beijões.
Qualquer um desses três flashes já daria muito o que falar, S.Lalo. Essa da lápide é terrível e se a esposa o atormentava, pelo menos quis se redimir cumprindo seu último desejo...
Obrigada pela visita ao meu blog e por seu comentário simpático!
Boa semana!
Adorei a lápide!!!! E concordo em relação ao halloween, um saco e nada a ver com a nossa realidade.
Sobre a torta de pecan, acho que não entrega por sedex não, rs...
A tiborna é feito com broa de milho, pelas minhas pesquisas no google... acho que essa dá! nada se iguala à azeite e alho.
abs
Gostei da lápide, poderia ser minha. E o tal do halloween no Brasil é um 'chute no saco'.
Quanto a conclusão da mensagem do para-choque..... kkkkkkk deve ser muita merda mesmo.
Postar um comentário
Qualquer mensagem não relacionada à postagem deverá ser colocada no Quadro de Recados e, de preferência, não contendo SPAM.
Anônimo, faça a gentileza de deixar seu nome ao final do comentário