Lugar_RSI

AvatarLugar do Real, do Simbólico e do Imaginário
Aqui não se fala dos conceitos de Lacan e a palavra lugar deve ser pensada em sua definição matemática

Nunca te vi, sempre te amei

O título dá o que pensar. E eu estou pensando seriamente em procurar esse filme nas locadoras. Eu não sou muito fã de cinema mas é impressionante como sou capaz de associar um título de filme a cada post que publico.
E o presente post é uma homenagem a todos os meus amigos virtuais, a quem nunca vi, mas que, com certeza, sempre amei. São pessoas que estão dispostas a ajudar com uma palavra de carinho, de incentivo; que fazem blogs com uma finalidade de ajudar o náufrago em busca de uma tábua de salvação. São amigos que interagem com sua imagem literária acrescentando subsídios à idéia original, completando e ampliando objetivos. São amigos que não têm blog mas que enriquecem o conhecimento, que compartilham com você as riquezas da internet, abrindo horizontes desconhecidos até então. A todos vocês eu agradeço de coração e me disponho, como sempre fiz, a dar a contrapartida. A amizade, como tudo na vida, é uma via de duas direções. Pensem nisso.

3 comments:

11 de outubro de 2007 às 16:17 mara* disse...

O filme já vale pelo elenco, Anthony Hopkins (adoro) e Anne Bancroft. Dizem que o livro é melhor que o filme. Acredito, sempre é. E já que você está pensando seriamente em procurar esse filme nas locadoras, procure também por ‘A prova’, um filme que conta a conflituosa história de Catherine (uma Gwyneth Paltrow espetacular), filha de um famoso matemático (novamente o maravilhoso Anthony Hopkins), que nos últimos anos de sua vida se encontra louco. Tanto um, quanto outro, prova não ser necessário orçamentos milionários para se fazer um grande filme, basta ter uma grande idéia. São filmes espetaculares, que não se arrastam, apesar de serem basicamente feitos de diálogos. Nunca te vi, sempre te amei mostra, através de cartas, o lado humano das pessoas, seus defeitos, sofrimentos e qualidades, como na era dos cyber amigos, pessoas também sem rosto vagueiam por aí sempre sorrindo para nós, sem braços desafiam a exatidão dos sistemas e sempre nos fazem afagos, nos acolhem no colo, emprestam um ombro, e a imaginação se esbalda, brinca de criar rostos, corpos e sentimentos, num infinito jogo de encaixar. Em tempos de solidão real, nada como um amigo virtual. Obrigada pelo carinho amigo.

12 de outubro de 2007 às 08:22 Dilean de Bragança disse...

Acabo de ler uma grande verdade aqui.
Te recomendo o filme...Um título que retrata a realidade virtual e real dos que amam acima de qq suspeita.
E VIVA A TECNOLOGIA QUE NOS PERMITE AMAR CADA DIA MAIS!!!!
Muito aconchegante seu espaço amigo.
Bjus na alma.

18 de outubro de 2007 às 23:48 Beth Soares disse...

Meu caro,
Obrigada por suas palavras no meu humilde blog. Já havia lido esse seu post e concordo plenamente contigo. Ia recomendar o filme para você, mas parece que não preciso, pois outras pessoas já o fizeram. De qualquer forma, espero que minhas idéias sobre cinema façam você se aproximar novamente da sétima arte. Quem sabe? E aproveito para te convidar a ler o post 84 Charing Cross Road, que foi escrito a partir de suas palavras.

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