Se você achar o texto a seguir interessante leia a íntegra aqui.
Conheça a história de Evando dos Santos, um sergipano radicado no Rio de Janeiro que transformou a paixão pela leitura numa biblioteca comunitária com 40 mil livros.
Trabalhando como pedreiro, Evando dos Santos, um sergipano radicado no Rio de Janeiro, ajudou a construir muitas casas. Por muitos e muitos anos, essa foi sua rotina de vida. Apaixonado pela literatura, em certo dia, Evando viu sua vida dar uma guinada quando ia ao trabalho. Naquele dia, ao deparar com uma pilha de livros em cima do balcão de uma loja, Evando teve a idéia de iniciar outro tipo de construção: a de uma biblioteca. Foi assim que surgiu a Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Menezes, no bairro Vila da Penha, na capital do Rio de Janeiro. Segundo ele, nela o lema é dizer sim à cultura e não à burocracia. Lá, o usuário pode pegar quantos livros quiser e devolvê-los quando bem entender. Caso não devolva algum, não há problema: se ficou com ele é porque gostou, e isso é um bom sinal.
Não dá vontade de chorar?
Fundada em 1998 com apenas 50 livros, a biblioteca conta hoje com um acervo de 40 mil exemplares. Para chegar a esse número, as dificuldades enfrentadas foram grandes. Muitos livros foram transportados por Evando de ônibus, sob o escaldante sol carioca. Além disso, o fundador da biblioteca teve de superar mais um problema, o preconceito. “As pessoas acham que sou desqualificado para lidar com livros porque tenho um ‘intelecto não lapidado’, ou seja, não sei escrever”. Mas a palavra desanimar não faz parte do vocabulário de Evando. Apesar das dificuldades, ele conseguiu montar e expandir a biblioteca em um curto espaço de tempo e conquistou o apoio de gente importante, como Oscar Niemeyer, que, sensibilizado com a história de Evando, deu-lhe de presente o projeto arquitetônico da nova biblioteca, que deverá ser construída em breve.
quarta-feira, outubro 03, 2007
O pedreiro da literatura
Faltava aqui a categoria educação. Não falta mais.
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educação
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1 comments:
Uau, que história!
Ainda não tinha ouvido falar.
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