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Aqui não se fala dos conceitos de Lacan e a palavra lugar deve ser pensada em sua definição matemática

Domingada em plena quarta-feira

Você já ouviu falar de Domingos da Guia? Certamente. Ele nasceu em 1912 e faleceu em maio de 2000. Teve passagem por vários clubes: Bangu (1929 a 1931); Vasco (1932); Nacional do Uruguai (1933); Vasco (1934); Boca Juniors da Argentina (1935); Flamengo (1936 a 1943); Corinthians (1944 a 1947), encerrando onde começou - Bangu (1948). Mas foi no Flamengo que ele se destacou de um modo, digamos, folclórico.
Já granjeara fama e prestígio internacional conquistando campeonatos pelo Nacional e pelo Boca Juniors e consolidou sua condição de ídolo do futebol brasileiro jogando pelo Flamengo. Foi quando surgiu o termo "domingada". Ele driblava os atacantes do time adversário em sua própria área. Os torcedores chegavam a virar o rosto para não verem o pior. Ganhou o apelido de "Divino Mestre". Seu filho, Ademir da Guia, também iniciou no Bangu, transferindo-se logo para o Palmeiras, onde encerrou a carreira. Também era conhecido como "Divino" pelo seu modo cadenciado de jogar. Diz-se que foi o maior injustiçado em toda a história da Seleção Brasileira, pois jogou apenas uma partida de Copa do Mundo. Mas a concorrência era grande; jogar na seleção não era para qualquer um naqueles tempos. Um de seus concorrentes era Gerson, o Canhota, vocês conhecem, não?

Ontem, na Argentina, Dudar, do Vasco, fez uma "domingada". Foi driblar Velasco dentro da grande área e perdeu a bola. Sand, que havia perdido um pênalti, concluiu a jogada. Lanús dois a zero.

Certamente, Domingos da Guia não faria essa jogada num lamaçal como o de ontem, e também, Dudar nunca deve ter ouvido falar do "Divino Mestre".

Leia mais sobre Domingos da Guia aqui.

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