Tribuna da Imprensa
O secretário de Planejamento de Longo Prazo, Roberto Mangabeira Unger, deu sinal de vida e afirmou ontem que o Brasil não vive um problema "sistêmico de corrupção". "Nós temos problemas pontuais", disse Mangabeira Unger, para quem o sistema político nacional, ao contrário do que muitas vezes se faz aparentar, "não está eivado de corrupção".
"Sou um estudioso do mundo e eu lhes digo que entre os países de renda média, o Brasil é o país onde há menos corrupção. Não é verdade que haja um problema sistêmico de corrupção no Brasil", afirmou o secretário, que se reuniu com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), no Palácio da Liberdade.
Mangabeira Unger causou polêmica recentemente ao assumir o cargo na administração federal depois de escrever um artigo em que acusou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de o "mais corrupto da história". Em junho, ao assumir o cargo, Mangabeira Unger fez um discurso com elogios à "magnanimidade" de Lula por nomeá-lo.
Segundo ele, a administração Lula trabalha para "encontrar um caminho". "O nosso maior problema hoje não é corrupção, o nosso problema nacional é confusão", afirmou. "O País tem uma extraordinária vitalidade e quer quebrar a camisa de força herdada do passado, que o impede de andar".
Mangabeira está certo, o nosso problema nacional é mesmo a confusão, começando por ele que contradiz num dia o que falou à véspera. E ele é a pessoa sob medida para essa secretaria, a SEALOPRA, pois é o próprio aloprado, do jeito que o Lula gosta. Aloprados são inimputáveis. Se cometerem algum deslize é suficiente um puxão de orelhas e a o eleitorado se dará por satisfeito. Mesmo que andem com dólares na cueca, na mala, ou conduzam um esquema de dossiê fajuto.
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